domingo, 22 de março de 2009

Florença

Florença, ou Firenze como lhe chamam os italianos, é considerada o berço do Renascimento. Vestígios dos génios Leonardo DaVinci, MichelAngelo, Dante Alighieri, Giotto, Botticelli estão por toda a parte. É um autêntico museu a céu aberto.

A Basílica di Santa Maria del Fiore marca a imagem da cidade com a sua cúpula de Brunellesschi e o seu campanário de Giotto.

A piazza della Signoria, só nesta praça encontram-se mais obras de arte do que em muitos museus.


Esta é a replica de David, foi aqui neste local da Piazza Della Signoria que em 1504 foi colocado o original criado por Michelangelo, esta escultura retrata a serenidade de David depois de derrotar Golias, em 1873 foi mudado para a Galleria dell'Academia, apenas em 1910 foi colocado a réplica no mesmo local onde estava o original.

Na Galleria dell'Academia pudemos ver o original, mas é proibido tirar fotos e fomos mais revistados do que nos aeroportos, nem a água pudemos levar. É um museu repleto de óleos e esculturas grandiosas mas, o André é que não ficou muito impressionado uma vez que todas as pinturas têm uma conotação demasiado religiosa para alguém tão pouco religioso como nós.

Ainda na Piazza della Signoria, pode-se contemplar a estátua de Perseus com a cabeça decapitada da medusa, esta foi criada por Benvenuto Cellini.

Nesta praça encontram-se obras magníficas.


Na rua da Galeria Uffizi, podemos ver os génios, os mestres, de Florença. Lá está o André todo contente ao pé do seu amigo "Leonardo".

A Ponte Vecchio sobre o rio Arno, é das coisas mais fascinantes que vimos até hoje, com as casinhas penduradas dum lado e doutro. Por dentro tem uma quantidade enorme de ourivesarias e joalharias. Reza a lenda, que antigamente eram casas de pescadores e que quando as pessoas atravessavam a ponte via-se os trabalhadores a cortar e amanhar o peixe. Um dia, o rei passou por lá e disse que aquilo não era coisa bonita de se ver e por isso ordenou que todas aquelas casinhas fossem lojas de ouro.




Não podiamos deixar de provar as famosas pizzas italianas. A acompanhar bebemos um belo vinho da Toscana, numa esplanada à luz das velas....


Que romântica que é a Itália!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Pisa

Vimos Pisa numa manhã, para além da Piazza dei Miracoli, onde se situa a Torre, não tem muito mais para ver.

Mas, vale a pena a passagem porque é uma das praças mais belas que já vimos, com uma arquitectura lindíssima, toda em mármore branco.


A praça é composta pela Torre, construída em 1173, tem, actualmente uma inclinação de 5 metros e mede 56 metros de altura. A cada ano que passa fica 1 cm mais inclinada e os engenheiros queimam os neurónios a tentar estabilizá-la...




A praça, para além da Torre, é composta pela Catedral...


E pelo Baptistério...






Num dos largos, podemos ver a loba que alimentou Rómulo e Remo, fundadores de Roma segundo a lenda...

Claro que não podia deixar de tirar a fotografia da praxe encostada à Torre!

À volta da praça, existem milhares de quiosques e barraquinhas com souvenirs, e cafés com esplanadas.

Nada melhor que um belo caffé espresso italiano, numa esplanada a apreciar a vista!

terça-feira, 17 de março de 2009

Mónaco

O Mónaco é um principado que esbanja riqueza em cada esquina. Desde o seu luxuoso Casino, aos "comuns" Ferraris e Lamborgini's, passando pelos enormes iates.

Parámos junto ao Casino (onde tem que se pagar só para entrar).

Demos um passeio pelo jardins...



Passámos pelo Palácio Real mas não entrámos, estávamos extremamente cansados e tinhamos que chegar a Génova (Itália) nessa noite porque tinhamos hotel reservado.

Continuámos junto à marina...

Pode-se alugar um Ferrari por meia hora e dar uma volta com um supervisor ao lado, pagando um pequeno balúrdio.

O Mónaco, definivamente, não nos deslumbrou e não pensamos lá voltar tão cedo.

Marselha e Côte d'Azur

10 de Agosto de 2008

De Barcelona fomos para Marselha, ficámos um dia e uma noite nesta cidade portuária.

A praia tem cerca de 4 metros de areal, a água embora quente é turva e suja. As pessoas apinhavam-se umas em cima das outras e até se estendiam em cima das rochas a apanhar sol.
Foi nos rochedos que cercam a praia que nós encontrámos o nosso lugarzinho ao sol, mas as nossas costas é que não ficaram nada famosas!!!

Mesmo assim, ganhámos coragem e fomos ao banho, evitando engolir as toxinas que a água aparentava ter :-p

No final da tarde, nada como uma biérre numa esplanada à beira do Mediterrâneo.

De manhã, seguimos viagem de Marselha para o Mónaco e decidimos fazer o percurso junto à costa para podermos desfrutar das praias da Côte d'Azur. Todas elas são muito parecidas, mantêm o pouco espaço no areal mas a água é mais clara e mais limpa do que em Marselha.
Passámos junto a St. Tropez, St. Maxime, Cannes e Nice.

O trânsito junto às praias é infernal, mesmo para quem viaja de mota!!!

Figueres - Berço de Salvador Dalí

Estando em Barcelona não podiamos deixar de visitar Figueres, cidade natal de Salvador Dalí cujo trabalho nós adoramos.
A cidade fica a 1h30m de Barcelona e é uma cidade pequena e pacata, não tem nada de especial a não ser o Teatro-Museu Salvador Dalí.

Salvador Dalí, génio do Surrealismo, nasceu em Figueres em 1904 e também foi lá que faleceu em 1989, com 84 anos de idade. O seu corpo foi embalsamado e enterrado num túmulo sob a cúpula do Museu.
O Teatro-Museu Salvador Dalí foi projectado pelo artista em 1960 e ficou terminado em 1974.
Ao nos depararmos com a construção percebemos logo que é uma criação que espelha a sua excentricidade.

Um aspecto muito positivo é que podemos tirar fotografias à vontade - é autorizado!


O seu Auto-Retrato


Sofá-lábios de Mae West

A criação do sofá foi inspirada nos lábios da actriz, a quem Dalí admirava. No piso inferior, temos a oportunidade de os ver de perto, os quadros que se encontram na parede retratam cenas do quotidiano e só quando subimos as escadas e observamos através de uma lente é que temos a percepção de que são dois olhos :-).



Dalí, ao longo da sua vida, pintou várias vezes a sua mulher e musa inspiradora: Gala.

Sempre demonstrou o seu amor pela esposa publicamente e quando Gala morreu em 1982 ficou profundamente deprimido, recusando-se a comer. Ficou desidratado e teve de ser alimentado através de uma sonda.
Dizem que, pouco tempo depois, tomou um cocktail de medicamentos propositadamente e danificou de forma irreparável o seu cérebro, colocando fim à sua capacidade artística.

"A Persistência da Memória" (1931), pintada numa carpete.

"Descoberta da América " (1958).

Foi uma experiência maravilhosa e que recomendamos vivamente.